O caso Isabella Nardoni

Nos últimos dias a mídia só faz uma coisa: bombardear nossas mentes com detalhes sórdidos/macabros/inúteis sobre a misteriosa morte da menina Isabella Nardoni.
É óbvio que apesar de não ter acompanhado o acontecimento detalhadamente por falta de tempo e excesso de trabalho, chocou-me a frieza e crueldade do crime.
E a despeito de tratar-se de um verdadeiro ato bárbaro, que deve ser meticulosamente investigado para posterior punição rigorosa do(s) culpado(s) e conivente(s), creio que a mídia brasileira de um modo geral está a fazer um trabalho infame e vulgar sobre o caso.
Percebam, pois, que o assassinato me consternou sim.
Mas só decidi escrever para fazer uma crítica sobre o papel de imprensa.
Parece-me um tremendo Carnaval, um dramalhão mexicano, um sensacionalismo ímpar do modo como tem sido até então.
As informações veiculadas são desencontradas e em muitos casos, meras especulações ou suposições vazias que já começam a ecoar de forma irracional junto a população passional que clama por justiça a qualquer preço.
Onde está a ética jornalistica? Onde está o respeito ao luto da família? Onde está a racionalidade do povo que não filtra o que chega-lhes através da imprensa?
Uma série de perguntas que ficam no ar! Dúvidas que verdadeiramente perturbam meus pensamentos.
Respeitem, pois, a dor da família.
Respeitem a alma da criança falecida.
Respeitem nossos ouvidos que não são pinicos!
Respeitem o trabalho da polícia.
Isso é pedir demais?

Crédito da foto: Site Folhaonline

A queda

Ontem, plena segunda-feira (07/04), após cumprir um compromisso de trabalho e sair em direção à escola onde leciono inglês, estatelei-me no chão!
Até agora não assimilei direito o que me fez cair de maneira tão repentina e infame, visto que não tropeçei nem escorreguei. Mas caí. E foi uma queda digna de vídeo-cassetada!
Apesar de não ter deixado efeitos graves além das escoriações superficiais nos braços, mãos e joelhos, a queda me fez refletir sobre o espírito de fraternidade e compaixão inexistentes na maioria das pessoas, pois tudo o que elas fazem quando se deparam com uma situação desse tipo nas ruas é soltar sonoras gargalhadas.
Felizmente o "público" era escasso e a vergonha que passei foi mínima.
E como sempre faço em todas as situações de minha vida, me recompus ligeiramente e segui adiante como se nada tivesse acontecido. Estou bem, não se preocupem.
E de agora em diante serei mais cauteloso ao caminhar pelas ruas! Isso é certo!

Abril Pro Rock 2008

Pois é! Chegou abril, chegou o Abril Pro Rock!

O já tradicional festival de rock acontece anualmente aqui no Recife desde 1997 e já tem boa reputação a nível nacional por trazer bandas e artistas conhecidos e outros nem tanto ainda.

Serve como base de lançamento de novos talentos, principalmente da vasta cena rocker local.

Mas eu, particularmente, não gostei muito das atrações dessa edição.
Na verdade a única banda que talvez me faça ir será mesmo The New York Dolls, ícone do glam rock e pela primeira vez em solo tupiniquim.
O resto não faz meu estilo, definitivamente.

Abaixo deixo-lhes o link oficial do festival onde há a lista, datas e preços dos shows:

http://www.abrilprorock.com.br/2008/