quinta-feira, março 27, 2008

O fenômeno Big Brother Brasil



Nessa terça-feira (25/03/2008) houve a final da oitava edição do programa Big Brother Brasil, exibido pela Rede Globo, mas que originalmente é holandês e têm várias versões espalhadas em vários países pelo mundo afora.

A despeito de críticas ferrenhas à fórmula "peep-show" e desinteressante do BBB (como é popularmente chamado), os números provam que audiência não falta ao programa. O BBB já faz parte da preferência televisiva do povo brasileiro.

Apesar de não ter acompanhado assiduamente nenhuma das edições produzidas no Brasil, às vezes por falta de interesse e outras por não estar em território nacional, percebo que essa foi de longe a mais bem elaborada, a que trouxe maiores novidades e a que pagou maiores valores, somando-se todos os prêmios distribuidos.
E percebo quão curioso é observar as transformações psicológicas e comportamentais pelas quais os participantes transitam durante o decorrer do programa. Como popularmente se diz, "as máscaras caem". As tais juras de amizade eterna são quebradas, a pressão transforma harmonia em stress e desentendimentos generalizados e por fim vence o jogo aquele que melhor atua, que mais intensamente dissimula e que se vitimiza para atrair a comiseração dos telespectadores.
A proposta desse tópico não é questionar a qualidade do programa em sí, mas chamar a atenção para esses "instintos de sobrevivência" do mundo moderno e que são grandiosamente úteis se aplicados em nosso dia-a-dia. Paga-se muito caro pela autenticidade hoje em dia, não só no BBB, mas na vida em geral.
Ser prudente e ponderado vale mais à pena. Agir fria e racionalmente produz frutos mais suculentos. Se isso é bom ou ruim, fica a critério de cada um analisar e concluir. Mas é uma boa dica, disso tenho certeza.


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