A cidadã italiana Eluana Englaro, que está em coma há 17 anos, parou de receber qualquer tipo de alimentação e hidratação hoje.
Englaro, que está com 38 anos de idade, tornou-se o centro de uma polêmica acalorada sobre a eutanásia na Itália, que divide opiniões e governo.
Silvio Berlusconi, o premiê, aprovou um decreto-lei que proíbe a suspensão da alimentação e hidratação de pacientes que não possam se expressar sobre a questão. Já o atual presidente, Giorgio Napolitano, recusou-se a assinar o decreto-lei, por considerá-lo inconstitucional.A família de Englaro decidiu antecipar o desligamento total dos aparelhos, devido ao grande debate nacional que gerou-se em torno do fato. Agora o processo da morte, que havia começado gradualmente, se tornará irreversível.
Ela está em estado vegetativo desde 1992, após sofrer um acidente.
A família Englaro acha um absurdo a movimentação do governo em busca de uma saída para manter Eluana viva.
Por enquanto o que entra em prática é a sentença conquistada na Suprema Corte de Cassação, que nada mais é do que o próprio desejo que Eluana sempre expressou.
Mas radicais católicos protestam diante da clinica e já fizeram pichações contra a família e a sua decisão em muros vizinhos à clínica.
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