Em 2008, foi eleito no Paraguai o presidente Fernando Lugo.
Ex-bispo católico e teólogo, mexeu com a cena política local. Renunciou ao cargo religioso para candidatar-se ao cargo político e acabou com um longo período de governo do Partido Colorado.
Pois agora surge nas manchetes de jornais mundo afora um pequeno escândalo: a existência de um filho do ex-religioso, fruto de um relacionamento que manteve enquanto ainda era bispo da província de San Pedro.
Lugo já reconheceu a paternidade da criança de quase dois anos.
A Igreja Católica paraguaia pediu perdão pelos pecados dos seus membros, numa clara referência ao presidente do país.
As opiniões nas ruas do país se dividem. Alguns se dizem envergonhados, outros elogiam a coragem de Lugo em assumir e enfrentar a questão.
Eu, por ter morado durante tempos em território paraguaio, sei exatamente o que esse escândalo significa para uma sociedade ainda bastante hipócrita e supostamente católica fervorosa.
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