Decidi retomar a análise esta semana, após fugir da minha psicóloga por um bom tempo.
É hora de remexer em meus demônios interiores, que cismaram em me atormentar com maior intensidade nos últimos dias.
Definitivamente já não tenho mais o grandioso poder de ressurgir das cinzas com facilidade como tinha antes, sem ajuda. Me é dificílimo juntar os cacos e recomeçar. Minha realidade atual e o sofrimento dela decorrente é irreversível, eu sei. Mas pode e deve ser minimizado. E é atrás dessa medida paliativa que saio em busca agora. Reconhecer esse estado depressivo e procurar auxílio já me parece um bom começo, embora o caminho a ser percorrido até uma possível estabilidade emocional seja árduo e longo.
Curiosamente esse fluxo negativo de sensações me alcançam em um momento relativamente bom e positivo:
- é fim de ano, época que gosto muito, e época em que geralmente há boas vibrações sendo emanadas no ar para o ano vindouro;
- acabo de fazer um check-up completo e estou gozando de plena saúde física, aliás nunca estive tão bem nos últimos anos;
- consegui um trabalho voluntário que me trouxe novas perspectivas e certamente me trará muita satisfação pessoal em 2008;
- retomei minha caminhada diária e tenho me alimentado equilibradamente;
- aclarei alguns quesitos de ordem pessoal que há tempos mantinham-se a flutuar no ar como negras nuvens que prenunciam feia tempestade;
- desafoguei sentimentos funestos que há tempos ancoravam em mim;
- tenho ao meu lado minha mamma querida, um anjo onipresente, além de outras pessoas divinas que me amam de verdade!
Então, por essas e por outras, apesar das turbulências, considero que 2007 foi um ano bom, de renovação em muitos aspectos cruciais. Já 2008 será o ano da reconstrução, ano de trabalho e conquistas, com as bençãos dos céus!
Preciso sim trabalhar algumas questões, principalmente a fobia social e a auto-estima, que são ardências incômodas que me incapacitam imensuravelmente.
Trabalhar esse acúmulo de descontentamentos e amarguras acumulados durante toda esta existência é um desafio tremendo de difícil resolução. Creio que essa sim seja minha maior missão para 2008. E só cabe a mim tentar lidar com isso da melhor e mais sábia maneira possível. Façam-me votos de boa sorte. Vou precisar!
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