sábado, maio 03, 2008
As bonecas e o Ronaldo Fenômeno...
Bom, outra baboseira na mídia brasileira que me irritou nos últimos dias: o envolvimento do pop star/jogador de futebol Ronaldo Fenômeno com as 3 "bonecas" no Rio de Janeiro.
O travesti André Luiz Albertino, ou Andréia Albertine, declarou ter feito um programa com Ronaldo. Ele procurou a polícia do RJ e alegou que o jogador, que o levou com outros dois travestis para um motel na Barra da Tijuca, lhe devia dinheiro. Ele declarou que houve consumo de álcool e cocaína no local. Como prova do ocorrido o travesti mostrou imagens feitas com o celular e o documento do carro do jogador, o que reforça a versão de que algo realmente aconteceu.
Como consequência do escândalo algumas empresas que patrocinam o jogador ameaçam com rompimento de contrato, o que seria desastroso do ponto de vista financeiro para Ronaldo.
Os travestis alegam que desde então são perseguidos e ameaçados.
E fica no ar a dúvida do que é fato e o que é boato nessa história toda.
Deve realmente ter havido o programa, acho que isso é meio incontestável.
Pode ser que os travestis estejam a tentar seus 5 minutos de fama além de extorsão de uma pessoa mundialmente famosa e sabidamente milionária.
Não defendo nenhum dos lados, a idéia não é essa em absoluto. Mas que faltam os detalhes sórdidos para o quebra-cabeça ser montado isso é óbvio. E talvez nunca saibamos da verdade.
Mas acho pouco inteligente o jogador negar veementemente o que é lógico: ele esteve sim no motel com os 3 travestis! Talvez ele pudesse contribuir para desmistificar um pouco esse preconceito hipócrita que ainda reina no Brasil. Há prostituição de travestis porque há público. E o Brasil é conhecido internacionalmente pela beleza dos travestis (o que talvez não seja o caso dessa vez!), principalmente os que vão trabalhar na Europa. Eu bem sei que após a meia-noite todos os gatos são pardos. Há fantasias sexuais, há procuras de aventuras sexuais madrugada adentro não só nas grandes metrópoles mas também nas pacatas cidades interioranas. E isso em todas as variações possíveis do amplo leque da sexualidade humana.
Agora ficam as interrogações, a pulga atrás da orelha... cada um que conclua como preferir, pois.
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