quinta-feira, junho 12, 2008

Bjork: ame-a ou deixe-a!



Bom, quem me conhece sabe que não é de hoje que sou apaixonado pela cantora islandesa Bjork! Acompanho-a desde quando estava na banda Sugarcubes e penso que desde que optou por lançar-se em carreira solo com o álbum Debut de 1993, Bjork só melhora a cada dia.
Ela é uma artista única, totalmente de vanguarda, dona de uma genialidade ímpar. É impossível ficar indiferente ao fenômeno Bjork e por isso mesmo escolhi esse título para esse tópico. Não há meio termo possível, ou ama-se ou odeia-se Bjork!
Semana passada ví o novo clipe, Wanderlust! E após o final estava paralisado no sofá. Quando penso que já fui impactado ao limite, lá vem Bjork novamente para me surpreender com mais um de seus vídeos primorosos!
Estive em sua primeira apresentação no Brasil, em 1996, em um galpão na Barra Funda (São Paulo) no finado Free Jazz Festival. Foi um dos melhores shows de minha vida pois o público era realmente seleto e ela ainda não tinha atingido essa popularidade que tem hoje em dia. Éramos poucos, mas fãs de carteirinha, sabiamos as letras das músicas e fomos brindados com uma apresentação memorável da diva esquimó.
Bjork cria sonoridades estranhas e exóticas, expressa encanto e inquietações em suas músicas e vídeos. Sempre usou figurino bastante extravagante e já foi eleita a personalidade mais excêntrica do mundo. Inventa sonoridades bárbaras, transita entre o eletrônico e o clássico, entre o experimental e o minimalista, entre a calma e a histeria, entre o doce e o agressivo. Uma verdadeira miscigenação de sons, performances e atitudes.
Ano passado ela voltou ao país com a turnê Volta no TIM Festival, mas infelizmente não fui. Soube através de amigos que os shows foram experimentais ao extremo, mas primorosos. Tudo isso exatamente onze anos após aquela apresentação que fez para nós, sortudos e descolados.
Bjork ainda nos brindará com muitos trabalhos. Bom para todos que, como eu, possuem bom gosto musical.

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