sábado, setembro 05, 2009

Oruro, Bolívia




Pela segunda vez visito esta cidade ao sul do altiplano boliviano, mas a primeira vez foi só de passagem e estava muito debilitado com forte gripe, o que inviabilizou os passeios, portanto considero esta como minha primeira vez aqui.
Oruro está localizada a 3.700 metros acima do nível do mar, e por esta razão o clima é sempre frio (mesmo no vero) e congelante durante o inverno.
Foi, assim como Potosí, um importante centro mineiro no passado. E é considerada atualmente a "capital folclórica da Bolívia", principalmente por causa dos seus concorridos festejos de Carnaval.
É bem verdade que a cidade carece de grandes atrativos turísticos, mas algo imperdível aqui é uma visita ao Museo Patiño.
Simón Patiño foi um minerador que tornou-se milionário ao encontrar a maior mina de estanho.
Sua casa tornou-se museu e lá é possível observar toda a opulência em que vivia com sua família.
Os ambientes sao decorados com o que havia de melhor na época.
A entrada custa B$ 10 (visita guiada) e, caso queira-se fotografar o interior do museu, paga-se uma taxa adicional de B$ 20, quantia que vale à pena para posterior registro do que se viu.
Há ainda o Museo Minero, cuja entrada está dentro do Santuário de la Virgen de Socavón, uma igreja construída ao pé do Cerro Pie de Gallo. É, na verdade, um túnel de uma mina desativada. Entradas para estrangeiros custam B$ 10.
Não deixo-lhes dica de hospedagem pois fiquei em um hostal muito ruim, próximo do terminal rodoviário. Além disso era um pouco caro para os padrões bolivianos (B$ 70 a diária) e o atendimento era péssimo.
Em contrapartida deixo-lhes uma preciosa dica para alimentaçao: Restaurant Club Social Arabe, na Calle Junin, no centro da cidade. Neste restaurante não hesite em pedir carne de conejo (coelho), se tiver. Nunca tinha comido e achei delicioso. Refeição completa por míseros B$ 10, e com atendimento de primeiríssima qualidade!

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