O sonho tornou-se realidade: o Brasil será o país anfitrião da Copa do Mundo de 2014.
É óbvio que o tal rodízio entre os continentes e principalmente a candidatura única do Brasil tenham sido cruciais para a escolha da FIFA.
O país já sediou a Copa do Mundo em 1950. Não sei como foi em termos organizacionais. Só sei que na final o Brasil foi derrotado pelo Uruguay em pleno Maracanã lotado, sendo esse um dos episódios mais amargos da história do futebol nacional e lembrado até os dias de hoje.
Mas agora os tempos são outros... e muito se debate sobre benefícios e malefícios de se sediar um evento internacional de tamanho porte. Há muito trabalho pela frente, e consequentemente muitos gastos também.
Após a escolha e definição das cidades que serão sedes das partidas será necessário efetuar reformas nos estádios já existentes (ou construção de novos, de acordo com padrões dos países desenvolvidos), melhorar o transporte público, equipar adequadamente hospitais públicos, reduzir taxas de criminalidade, organizar o funcionamento da malha aérea nacional, treinar pessoal para o bom atendimento das delegações e turistas, etc, etc, etc...
E tudo isso custará caro (sem mencionar os super-faturamentos de obras que são uma constante nesse país). Mas estima-se que a renda gerada pela Copa compense qualquer cifra gasta com a organização do evento.
Polêmicas a parte, creio ser uma excelente oportunidade para iniciarmos uma séria política de combate aos problemas sociais e principalmente um forte combate a esse estado de banalização da violência. Se conseguirmos mudar ao menos um pouco dessas mazelas já será uma bela conquista para todo o povo brasileiro!
O país alcançará maior visibilidade no cenário mundial e, se tudo correr bem, será um bom atestado de civilidade.
Apesar de toda a desconfiança, a organização dos Jogos Pan-Americanos no Rio de Janeiro funcionou satisfatoriamente. Torçamos para que o mesmo se repita com a Copa de 2014...
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