Tive novamente o privilégio de ver uma exposição do genial fotógrafo francês Pierre Verger, dessa vez aqui no Recife.
Verger, francês de nascimento, nômade por natureza, viajou por muitos países exercendo duas de suas maiores paixões até então: viajar e fotografar. Mas quando aportou no Brasil, mais especificamente em Salvador (BA) decidiu ficar e extendeu sua permanência até sua morte, em 1996. E lá descobriu sua terceira paixão: o candomblé.
Dono de um trabalho extenso e bárbaro, Verger soube captar imagens do dia-a-dia de pessoas comuns, daquelas que passam desapercebidas para a maioria. Soube captar a beleza das atividades laborais, a mágica dos terreiros e entidades do candomblé (religião na qual foi iniciado), a androginia e permissividade soltas no ar na época do Carnaval e toda a sensualidade (e por quê não mencionar até mesmo certo homoerotismo nas fotos?) de muitos homens anônimos clicados por ele, a maioria negros. Soube, com sua sensibilidade aguçada, captar como ninguém a essência do povo brasileiro!
Verger gostava de pessoas simples, humildes. Estava entre elas. E as fotografou, deixando-nos precioso legado!
Fica aí a dica aos que moram ou estão no Recife...
_________________________________
SOMENTE ATÉ DIA 18/NOVEMBRO/2007:
Exposição "O Brasil de Pierre Verger"
Instituto Cultural Banco Real
Av. Rio Branco, 23 - Recife Antigo
Verger, francês de nascimento, nômade por natureza, viajou por muitos países exercendo duas de suas maiores paixões até então: viajar e fotografar. Mas quando aportou no Brasil, mais especificamente em Salvador (BA) decidiu ficar e extendeu sua permanência até sua morte, em 1996. E lá descobriu sua terceira paixão: o candomblé.
Dono de um trabalho extenso e bárbaro, Verger soube captar imagens do dia-a-dia de pessoas comuns, daquelas que passam desapercebidas para a maioria. Soube captar a beleza das atividades laborais, a mágica dos terreiros e entidades do candomblé (religião na qual foi iniciado), a androginia e permissividade soltas no ar na época do Carnaval e toda a sensualidade (e por quê não mencionar até mesmo certo homoerotismo nas fotos?) de muitos homens anônimos clicados por ele, a maioria negros. Soube, com sua sensibilidade aguçada, captar como ninguém a essência do povo brasileiro!
Verger gostava de pessoas simples, humildes. Estava entre elas. E as fotografou, deixando-nos precioso legado!
Fica aí a dica aos que moram ou estão no Recife...
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SOMENTE ATÉ DIA 18/NOVEMBRO/2007:
Exposição "O Brasil de Pierre Verger"
Instituto Cultural Banco Real
Av. Rio Branco, 23 - Recife Antigo
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