Fui para Buenos Aires, capital argentina, em maio de 2004, para um festival de música eletrônica, o B.U.E (Buenos Aires Urbano Electrónico).
O objetivo principal era curtir o festival mesmo, que aconteceu no Club Ciudad de Buenos Aires (um excelente espaço para eventos grandiosos!), com suas várias atrações interessantes (pelo menos pra mim): Massive Attack, Andrew Fletcher (do Depeche Mode), The Herbaliser e a cultuada dupla francesa do Rinocerose além da banda argentina Miranda! Atrações suficientes que me animaram a me jogar por aquelas bandas pela primeira vez, onde passei uma semana...
Bom, o festival foi maravilhoso como eu já esperava... a apresentação do Massive Attack foi fenomenal! Viajei ao som dos caras, com olhos fechados e um filminho passando na cabeça... Boa surpresa da noite pra mim foi o Miranda! mesmo, mandam super bem ao vivo, o vocalista afetadíssimo Ale Sergi tem muita presença de palco e todos eles são muito simpáticos... Gostei tanto que no dia seguinte comprei um CD da banda pra mim (o álbum ES MENTIRA).
Já a cidade de Buenos Aires é um capítulo à parte...
Ah, Buenos Aires!!!!!Quem dera nós tivéssemos uma metrópole como Buenos Aires no Brasil!
A cidade é simplesmente linda, é impossível não gostar! Eu poderia ficar morando por lá numa boa, feliz e contente! Quem sabe algum dia eu me jogue pra lá pra ficar uma temporada! Amei tudo o que ví!
É uma típica cidade grande, com defeitos e qualidades típicos de uma metrópole do Terceiro Mundo, mas com um charme, elegância e sofisticação que nenhuma outra tem!!! Bons restaurantes, boa vida cultural, boa vida noturna, bons vinhos... Muita (EU DISSE MUITA!!!) gente linda (homens, mulheres, crianças, bibas, mendigos...)!!! Todo mundo é incrivelmente lindo em Bs. As. (ou Baires, como alguns locais carinhosamente falam.
Fiquei hospedado no HOTEL MAIPO (Calle Esmeralda, 474 - Centro). É um hotel simples, básico, porém limpo, barato e seguro (paguei 30 pesos pela diária), com uma ducha quente maravilhosa, funcionários muito simpáticos e prestativos e totalmente central (perto das famosas Calles de comércio Florida e Lavalle), perto de estações de metrô também... Se for ficar uma semana toda, vale à pena pechinchar que eles fazem um descontinho... uh, antes que me esqueça, o telefone do HOTEL MAIPO é o 4328.4907, aos interessados!
Bom, o miolo central da cidade explorei sozinho, com um mapa da cidade, batendo pernas pra cá e pra lá... Embora seja uma metrópole, Buenos Aires é infinitamente + segura do que as grandes cidades brasileiras.
Dá pra caminhar sem medo! Claro que é bom não bobear, mas nem de longe é tão perigosa quanto Sampa ou Rio... Nós, que já estamos sambados com a malandragem daqui, passamos por lá sem problemas...
A malha metroviária é excelente, passagens baratas e trens legais. Use o metrô para se descolar, é a melhor opção para chegar aos lugares mais afastados do centro e muito útil aos mais preguiçosos que não gostam de caminhar.
Fiz um city tour (e depois outros passeios também) com a agência BUENOS AIRES VISION, localizada também na Calle Esmeralda, 356. A agência fica no oitavo andar do prédio, sala 28. Funcionários super atenciosos e simpáticos, fornecem material turístico e praticam bons preços, além de serviço de qualidade, com guias muito bem treinados! Deixo-lhes os telefones da agência: 4394.4882/4394.2986/4328.4517
Pelo city tour, que dura cerca de quatro horas e mostra os principais pontos de interesse turístico da cidade (os bairros de Recoleta, San Telmo, La Boca e Palermo, o Teatro Colón, a Plaza de Mayo e Casa Rosada, a Catedral, Puerto Madero, além de outros edifícios de valores arquitetônico e histórico) paguei 20 pesos argentinos. Quando fui o valor de câmbio era quase R$ 1 = 1 peso.
Também fiz com eles o lindo passeio de trem pelo Delta do Rio Paraná, que é uma zona ecológica. Há paradas na estação San Isidro e em outros lugares de interesse turístico. Depois se chega ao Tigre e se navega por pequenos canais onde o forte do passeio é a natureza bem preservada do local. Muito lindo mesmo, vale à pena! Preço: 45 pesos. O passeio dura cerca de 5 horas.
Por causa dessa rivalidade Brasil -Argentina, temos nossas idéias pré-concebidas sobre os argentinos e principalmente sobre os porteños. Fui com um pé atrás,
O objetivo principal era curtir o festival mesmo, que aconteceu no Club Ciudad de Buenos Aires (um excelente espaço para eventos grandiosos!), com suas várias atrações interessantes (pelo menos pra mim): Massive Attack, Andrew Fletcher (do Depeche Mode), The Herbaliser e a cultuada dupla francesa do Rinocerose além da banda argentina Miranda! Atrações suficientes que me animaram a me jogar por aquelas bandas pela primeira vez, onde passei uma semana...
Bom, o festival foi maravilhoso como eu já esperava... a apresentação do Massive Attack foi fenomenal! Viajei ao som dos caras, com olhos fechados e um filminho passando na cabeça... Boa surpresa da noite pra mim foi o Miranda! mesmo, mandam super bem ao vivo, o vocalista afetadíssimo Ale Sergi tem muita presença de palco e todos eles são muito simpáticos... Gostei tanto que no dia seguinte comprei um CD da banda pra mim (o álbum ES MENTIRA).
Já a cidade de Buenos Aires é um capítulo à parte...
Ah, Buenos Aires!!!!!Quem dera nós tivéssemos uma metrópole como Buenos Aires no Brasil!
A cidade é simplesmente linda, é impossível não gostar! Eu poderia ficar morando por lá numa boa, feliz e contente! Quem sabe algum dia eu me jogue pra lá pra ficar uma temporada! Amei tudo o que ví!
É uma típica cidade grande, com defeitos e qualidades típicos de uma metrópole do Terceiro Mundo, mas com um charme, elegância e sofisticação que nenhuma outra tem!!! Bons restaurantes, boa vida cultural, boa vida noturna, bons vinhos... Muita (EU DISSE MUITA!!!) gente linda (homens, mulheres, crianças, bibas, mendigos...)!!! Todo mundo é incrivelmente lindo em Bs. As. (ou Baires, como alguns locais carinhosamente falam.
Fiquei hospedado no HOTEL MAIPO (Calle Esmeralda, 474 - Centro). É um hotel simples, básico, porém limpo, barato e seguro (paguei 30 pesos pela diária), com uma ducha quente maravilhosa, funcionários muito simpáticos e prestativos e totalmente central (perto das famosas Calles de comércio Florida e Lavalle), perto de estações de metrô também... Se for ficar uma semana toda, vale à pena pechinchar que eles fazem um descontinho... uh, antes que me esqueça, o telefone do HOTEL MAIPO é o 4328.4907, aos interessados!
Bom, o miolo central da cidade explorei sozinho, com um mapa da cidade, batendo pernas pra cá e pra lá... Embora seja uma metrópole, Buenos Aires é infinitamente + segura do que as grandes cidades brasileiras.
Dá pra caminhar sem medo! Claro que é bom não bobear, mas nem de longe é tão perigosa quanto Sampa ou Rio... Nós, que já estamos sambados com a malandragem daqui, passamos por lá sem problemas...
A malha metroviária é excelente, passagens baratas e trens legais. Use o metrô para se descolar, é a melhor opção para chegar aos lugares mais afastados do centro e muito útil aos mais preguiçosos que não gostam de caminhar.
Fiz um city tour (e depois outros passeios também) com a agência BUENOS AIRES VISION, localizada também na Calle Esmeralda, 356. A agência fica no oitavo andar do prédio, sala 28. Funcionários super atenciosos e simpáticos, fornecem material turístico e praticam bons preços, além de serviço de qualidade, com guias muito bem treinados! Deixo-lhes os telefones da agência: 4394.4882/4394.2986/4328.4517
Pelo city tour, que dura cerca de quatro horas e mostra os principais pontos de interesse turístico da cidade (os bairros de Recoleta, San Telmo, La Boca e Palermo, o Teatro Colón, a Plaza de Mayo e Casa Rosada, a Catedral, Puerto Madero, além de outros edifícios de valores arquitetônico e histórico) paguei 20 pesos argentinos. Quando fui o valor de câmbio era quase R$ 1 = 1 peso.
Também fiz com eles o lindo passeio de trem pelo Delta do Rio Paraná, que é uma zona ecológica. Há paradas na estação San Isidro e em outros lugares de interesse turístico. Depois se chega ao Tigre e se navega por pequenos canais onde o forte do passeio é a natureza bem preservada do local. Muito lindo mesmo, vale à pena! Preço: 45 pesos. O passeio dura cerca de 5 horas.
Por causa dessa rivalidade Brasil -Argentina, temos nossas idéias pré-concebidas sobre os argentinos e principalmente sobre os porteños. Fui com um pé atrás,
mas estava totalmente enganado!
Em todos os lugares, sempre ouvia bons comentários sobre o Brasil e me sentia melhor tratado, e com respeito. Na verdade a maioria dos argentinos, naquela época em que 1 peso valia 1 dólar, veio ao Brasil fazer turismo. Então quase todos conhecem um pouco do Brasil (SC e Rio, além de Salvador foram os lugares + mencionados) ou conhecem alguém que veio e voltou falando super bem da simpatia do povo brasileiro e da beleza das praias e mulheres brasileiras... Agora só não discuta futebol... para eles Maradona é o melhor e ponto final. Hehehe...
CENA GAY...
Bom, a vida noturna em Buenos Aires é muito boa mesmo. Não há tantas opções como Sampa, mas há lugares bem interessantes, TODOS lotados de gente bonita. É só escolher e se jogar. Conheci somente lugares GLS, mas há boas baladas hetero também. Conto-lhes minhas impressões dos lugares que conheci a seguir:
- O CONTRAMANO (Calle Rodriguez Peña, 1082) é um club onde todos os tipos se encontram e me disseram ser uma das primeiras casas gay de Bs As. A maior parte do público é composta por bibas com um pouquinho + de idade. House amigo e flashback reinaram na noite em que estive por lá. Vale à pena para se ter uma idéia geral, mas as BFs podem não gostar. Não chega a ser um lugar bagaceiro, mas está longe de ser hype!
- O INSIDE (Bartolome Mitre, 1571) é um excelente restobar. É pequeno, cheio de gente linda - principalmente os "mozos" que parecem ser escolhidos por um catálogo de agência de modelos, além de serem muito amáveis. Uma ótima pedida para comer algum petisco e beber um bom vinho antes de cair na balada. E deliciar os olhos, é claro...Não se espante se alguém se aproximar e puxar uma conversa contigo, pois o ambiente é propício. Aproveite, faça novos amigos e se jogue na balada acompanhado (que é bem melhor, e foi o que eu fiz!). Aí no Inside encontram-se os flyers das principais festas e eventos que rolam na cidade.
Há jornais e livretos com informações sobre a cena gay distribuidos gratuitamente também, é só pedir ou procurar em cima do balcão do bar!Imperdível!!!
- O AMERI-K (Gascón, 1040) é uma casa grande, cheia de "barbies" sem camisa - bom para quem gosta de músculos, o que não é meu caso! O som? Babas da dance music quase a noite toda. Uóóó...Eu não gostei porque não é bem meu estilo, mas é uma das casas + badaladas da noite porteña.
- Já o GLAM (Cabrera, 3046) é muito legal! Nem preciso dizer que o lugar é infestado por gente linda, porque isso é regra em Buenos Aires. A casa é frequentada por um público + descolado, decoração bonita, boa música, vários ambientes, uma área de chill out com deliciosos sofás, perfeito para se namorar um pouquinho (e foi o que também fiz ... hehehe...). Balada imperdível!
Vale lembrar que as baladas não são tão caras. Eu esperava preços + elevados, porque sempre ouvi falar que a noite porteña era muito cara, mas achei muito + barato do que as baladas que frequentava nos Jardins (São Paulo), como exemplo para referência.
Outra coisa boa de ser mencionada aqui é: durante a noite, não exite em tomar táxis para se locomover e chegar/sair das baladas. As corridas não são muito caras e é a forma + prática de chegar ao hotel se o metrô estiver fechado.
Deixo-lhes as dicas e algumas fotos aí ao lado. Vale lembrar que esses locais e preços podem ter sofrido alguma variação, mas servem como referência ainda, de acordo com amigos que lá deixei mas mantenho contato regular.
No llores por mi Argentina, un día volveré...
:-P
Em todos os lugares, sempre ouvia bons comentários sobre o Brasil e me sentia melhor tratado, e com respeito. Na verdade a maioria dos argentinos, naquela época em que 1 peso valia 1 dólar, veio ao Brasil fazer turismo. Então quase todos conhecem um pouco do Brasil (SC e Rio, além de Salvador foram os lugares + mencionados) ou conhecem alguém que veio e voltou falando super bem da simpatia do povo brasileiro e da beleza das praias e mulheres brasileiras... Agora só não discuta futebol... para eles Maradona é o melhor e ponto final. Hehehe...
CENA GAY...
Bom, a vida noturna em Buenos Aires é muito boa mesmo. Não há tantas opções como Sampa, mas há lugares bem interessantes, TODOS lotados de gente bonita. É só escolher e se jogar. Conheci somente lugares GLS, mas há boas baladas hetero também. Conto-lhes minhas impressões dos lugares que conheci a seguir:
- O CONTRAMANO (Calle Rodriguez Peña, 1082) é um club onde todos os tipos se encontram e me disseram ser uma das primeiras casas gay de Bs As. A maior parte do público é composta por bibas com um pouquinho + de idade. House amigo e flashback reinaram na noite em que estive por lá. Vale à pena para se ter uma idéia geral, mas as BFs podem não gostar. Não chega a ser um lugar bagaceiro, mas está longe de ser hype!
- O INSIDE (Bartolome Mitre, 1571) é um excelente restobar. É pequeno, cheio de gente linda - principalmente os "mozos" que parecem ser escolhidos por um catálogo de agência de modelos, além de serem muito amáveis. Uma ótima pedida para comer algum petisco e beber um bom vinho antes de cair na balada. E deliciar os olhos, é claro...Não se espante se alguém se aproximar e puxar uma conversa contigo, pois o ambiente é propício. Aproveite, faça novos amigos e se jogue na balada acompanhado (que é bem melhor, e foi o que eu fiz!). Aí no Inside encontram-se os flyers das principais festas e eventos que rolam na cidade.
Há jornais e livretos com informações sobre a cena gay distribuidos gratuitamente também, é só pedir ou procurar em cima do balcão do bar!Imperdível!!!
- O AMERI-K (Gascón, 1040) é uma casa grande, cheia de "barbies" sem camisa - bom para quem gosta de músculos, o que não é meu caso! O som? Babas da dance music quase a noite toda. Uóóó...Eu não gostei porque não é bem meu estilo, mas é uma das casas + badaladas da noite porteña.
- Já o GLAM (Cabrera, 3046) é muito legal! Nem preciso dizer que o lugar é infestado por gente linda, porque isso é regra em Buenos Aires. A casa é frequentada por um público + descolado, decoração bonita, boa música, vários ambientes, uma área de chill out com deliciosos sofás, perfeito para se namorar um pouquinho (e foi o que também fiz ... hehehe...). Balada imperdível!
Vale lembrar que as baladas não são tão caras. Eu esperava preços + elevados, porque sempre ouvi falar que a noite porteña era muito cara, mas achei muito + barato do que as baladas que frequentava nos Jardins (São Paulo), como exemplo para referência.
Outra coisa boa de ser mencionada aqui é: durante a noite, não exite em tomar táxis para se locomover e chegar/sair das baladas. As corridas não são muito caras e é a forma + prática de chegar ao hotel se o metrô estiver fechado.
Deixo-lhes as dicas e algumas fotos aí ao lado. Vale lembrar que esses locais e preços podem ter sofrido alguma variação, mas servem como referência ainda, de acordo com amigos que lá deixei mas mantenho contato regular.
No llores por mi Argentina, un día volveré...
:-P
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