Aproveitando o gancho da recente mini série global, quero lhes dizer que ainda não lí o livro de Ariano Suassuna e achei a tal mini série bem chatinha pelo pouco que ví. É provável que o livro seja mais interessante. Tenho predileção pelos livros, sempre acho que adaptações para TV e cinema ficam um tanto deturpadas.
Mas a tal Pedra do Reino EXISTE!!!
Fica localizada no sertão pernambucano, em uma cidade pequena chamada São José do Belmonte. E eu fui lá visitá-la. Na verdade a Pedra do Reino é uma composição de duas grandes rochas, uma com 30 e outra com 33 metros de altura, na Serra do Catolé.No local, o
auto-proclamado Rei João Antônio formou uma comunidade de fiéis seguidores, prometendo um reino de justiça, liberdade e prosperidade, onde "os pobres ficariam ricos e até os negros renasceriam brancos".
Baseada no movimento sebastianista, a crença dizia que seria necessário sangue humano para as duas pedras se desencantarem e o reino perfeito se estabelecer na região.As pessoas criam e aconteceram vários sacrifícios humanos no local, até a chegada de uma missão organizada pelo governo para pôr fim ao tal movimento.
A Pedra do Reino fica em local de difícil acesso. Mas o caminho de estradas de terra (com muitos buracos, lama, mato e infinitos solavancos!) oferece lindas paisagens. Fui de moto táxi, transporte muito utilizado na cidade de Belmonte. O cara me cobrou R$ 30 pela "viagem", preço mais do que justo. Percebe-se isso no retorno à Belmonte. Felizmente tive a sorte de ter como moto-taxista um professor do ensino básico, que me passou todas essas informações interessantes.
Anualmente há uma festa chamada Cavalgada à Pedra do Reino, festa que relembra o movimento.Durante as festividades da cavalgada há apresentações de violeiros, grupos de danças, repentistas, grupos de teatro, palestrantes, artistas da terra e bandas musicais.No evento ocorre também a Cavalhada, uma representação das lutas medievais. A Cavalgada à Pedra do Reino, que acontece NO ÚLTIMO DOMINGO DE MAIO de cada ano, reúne centenas de cavaleiros, alguns vestidos com trajes ao estilo da época medieval liderados pelo Rei e Rainha da Cavalgada e seguidos por vaqueiros e outros personagens regionais que desfilam pelas ruas da cidade. Montados em seus cavalos, reúnem-se em frente à Igreja de S. J. do Belmonte antes do amanhecer onde é celebrada uma missa. Após a alvorada, os cavaleiros seguem em suas montarias com destino ao Sítio Histórico da Pedra do Reino, parando somente para o café que é ofertado aos cavaleiros na fazenda Areinhas, a nove quilômetros do ponto de partida.
Já no Sítio histórico, diante das duas pedras, os cavaleiros são recebidos pela multidão com bastante empolgação e queima de fogos. Começa então uma festa com atrações musicais e diversas atrações culturais.Os participantes podem admirar, no local, a Ilumiára Pedra do Reino, constituída por imagens de cunho religioso esculpidas em granito, idealizada pelo escritor Ariano Suassuna.A cavalgada é considerada um dos maiores eventos culturais do Brasil e a cada ano alcança maiores dimensões.Todos os que participam ficam encantados pela beleza da festa e a riqueza da terra onde reinos majestosos estão escondidos entre pedras erguidas pela natureza no meio do sertão.
Curiosamente, a mini série fala de uma cidade chamada Taperoá, que também existe, no Cariri paraibano, e não de S. José do Belmonte - o que eu, particularmente considero extremamente injusto.Também fui conhecer Taperoá. Lá há uma estrutura, a cidade cenográfica onde foi filmada a mini série global.
São as preciosidades culturais nordestinas praticamente ocultas, já que a maioria esmagadora dos brasileiros só houve falar de seca, fome e subdesenvolvimento no Nordeste.Felizmente tenho visto muito mais do que isso.
Mas a tal Pedra do Reino EXISTE!!!
Fica localizada no sertão pernambucano, em uma cidade pequena chamada São José do Belmonte. E eu fui lá visitá-la. Na verdade a Pedra do Reino é uma composição de duas grandes rochas, uma com 30 e outra com 33 metros de altura, na Serra do Catolé.No local, o
auto-proclamado Rei João Antônio formou uma comunidade de fiéis seguidores, prometendo um reino de justiça, liberdade e prosperidade, onde "os pobres ficariam ricos e até os negros renasceriam brancos".
Baseada no movimento sebastianista, a crença dizia que seria necessário sangue humano para as duas pedras se desencantarem e o reino perfeito se estabelecer na região.As pessoas criam e aconteceram vários sacrifícios humanos no local, até a chegada de uma missão organizada pelo governo para pôr fim ao tal movimento.
A Pedra do Reino fica em local de difícil acesso. Mas o caminho de estradas de terra (com muitos buracos, lama, mato e infinitos solavancos!) oferece lindas paisagens. Fui de moto táxi, transporte muito utilizado na cidade de Belmonte. O cara me cobrou R$ 30 pela "viagem", preço mais do que justo. Percebe-se isso no retorno à Belmonte. Felizmente tive a sorte de ter como moto-taxista um professor do ensino básico, que me passou todas essas informações interessantes.
Anualmente há uma festa chamada Cavalgada à Pedra do Reino, festa que relembra o movimento.Durante as festividades da cavalgada há apresentações de violeiros, grupos de danças, repentistas, grupos de teatro, palestrantes, artistas da terra e bandas musicais.No evento ocorre também a Cavalhada, uma representação das lutas medievais. A Cavalgada à Pedra do Reino, que acontece NO ÚLTIMO DOMINGO DE MAIO de cada ano, reúne centenas de cavaleiros, alguns vestidos com trajes ao estilo da época medieval liderados pelo Rei e Rainha da Cavalgada e seguidos por vaqueiros e outros personagens regionais que desfilam pelas ruas da cidade. Montados em seus cavalos, reúnem-se em frente à Igreja de S. J. do Belmonte antes do amanhecer onde é celebrada uma missa. Após a alvorada, os cavaleiros seguem em suas montarias com destino ao Sítio Histórico da Pedra do Reino, parando somente para o café que é ofertado aos cavaleiros na fazenda Areinhas, a nove quilômetros do ponto de partida.
Já no Sítio histórico, diante das duas pedras, os cavaleiros são recebidos pela multidão com bastante empolgação e queima de fogos. Começa então uma festa com atrações musicais e diversas atrações culturais.Os participantes podem admirar, no local, a Ilumiára Pedra do Reino, constituída por imagens de cunho religioso esculpidas em granito, idealizada pelo escritor Ariano Suassuna.A cavalgada é considerada um dos maiores eventos culturais do Brasil e a cada ano alcança maiores dimensões.Todos os que participam ficam encantados pela beleza da festa e a riqueza da terra onde reinos majestosos estão escondidos entre pedras erguidas pela natureza no meio do sertão.
Curiosamente, a mini série fala de uma cidade chamada Taperoá, que também existe, no Cariri paraibano, e não de S. José do Belmonte - o que eu, particularmente considero extremamente injusto.Também fui conhecer Taperoá. Lá há uma estrutura, a cidade cenográfica onde foi filmada a mini série global.
São as preciosidades culturais nordestinas praticamente ocultas, já que a maioria esmagadora dos brasileiros só houve falar de seca, fome e subdesenvolvimento no Nordeste.Felizmente tenho visto muito mais do que isso.
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